quarta-feira, 24 de julho de 2013

Espelho de Gandhi




 "Perguntaram a Mahatma Gandhi quais são os fat ores que destroem os seres humanos.

 Ele respondeu: "A Política, sem princípios; o Prazer, sem compromisso; a Riqueza, sem trabalho; a Sabedoria, sem caráter; os negócios, sem moral; a Ciência, sem humanidade; a Oração, sem caridade.
A vida me ensinou que as pessoas são amigáveis, se eu sou amável; que as pessoas são tristes, se estou triste; que todos me querem, se eu os quero; que todos são ruins, se eu os odeio; que há rostos sorridentes, se eu lhes sorrio; que há faces amargas, se eu sou amargo; que o mundo está feliz, se eu estou feliz; que as pessoas ficam com raiva quando eu estou com raiva e que as pessoas são gratas, se eu sou grato.
A vida é como um espelho: se você sorri para o espelho, ele sorri de volta. A atitude que eu tome perante a vida é a mesma que a vida vai tomar perante a mim.
Quem quer ser amado, ama. O caminho para a felicidade não é reto. Existem curvas chamadas EQUÍVOCOS, existem semáforos chamados AMIGOS, luzes de cautela chamadas FAMÍLIA, e tudo se consegue se tens: um estepe chamado DECISÃO, um motor poderoso chamado AMOR, um bom seguro chamado FÉ, combustível abundante chamado PACIÊNCIA, mas acima de tudo um motorista habilidoso chamado Deus."

Fonte: facebook

quarta-feira, 17 de julho de 2013

Frases da Atriz Bel Kutner que tem um filho com autismo:

 
 
 
Frases da Atriz Bel Kutner que tem um filho com autismo:




 "Ah, às vezes você está em um lugar e a criança começa a ter um ataque e você não tem o que fazer, você não deve privar, mas aí tem que escutar:
 
 - ‘Essa mãe aí, toda nervosa, toda estúpida, estressada...’, ou ainda -‘Nossa, olha essa mãe passiva, que está deixando o filho se jogar no chão’.
 
Dependendo do que a criança tem, se os pais tentarem segurar, é pior, se tentar gritar, é pior. E o que você aconselha a uma pessoa dessa? Deixar o filho trancado em casa? É muito pior. É importante para eles terem contato com o mundo."
 
Fonte: arteautismo

terça-feira, 16 de julho de 2013

Lindo texto: Deixe a Raiva Secar

      Achei esse texto interessantíssimo!!!     
 
 
 
                Deixe a Raiva Secar


 Mariana ficou toda feliz porque ganhou de presente um joguinho de chá, todo azulzinho, com bolinhas amarelas. No dia seguinte, Júlia sua amiguinha, veio bem cedo convidá-la para brincar.

Mariana não podia porque ia sair com sua mãe naquela manhã. Júlia, então, pediu a coleguinha que lhe emprestasse o seu conjuntinho de chá para que ela pudesse brincar sozinha na garagem do prédio.

Mariana não queria emprestar, mas, com a insistência da amiga, resolveu ceder, fazendo questão de demonstrar todo o seu ciúme por aquele brinquedo tão especial.

Ao regressar do passeio, Mariana ficou chocada ao ver o seu conjuntinho de chá jogado no chão. Faltavam algumas xícaras e a bandejinha estava toda quebrada.

Chorando e muito nervosa, Mariana desabafou: Está vendo, mamãe, o que a Júlia fez comigo?
Emprestei o meu brinquedo, ela estragou tudo e ainda deixou jogado no chão. Totalmente descontrolada, Mariana queria, porque queria, ir ao apartamento de Júlia pedir explicações. Mas a mamãe, com muito carinho, ponderou:

- Filhinha, lembra daquele dia quando você saiu com seu vestido novo todo branquinho e um carro, passando, jogou lama em sua roupa?
Ao chegar a sua casa você queria lavar imediatamente aquela sujeira, mas a vovó não deixou.
Você lembra do que a vovó falou? Ela falou que era para deixar o barro secar primeiro. Depois ficava mais fácil limpar. Pois é, minha filha! Com a raiva é a mesma coisa.
Deixa a raiva secar primeiro. Depois fica bem mais fácil resolver tudo.

Mariana não entendeu muito bem, mas resolveu ir para a sala ver televisão.

Logo depois alguém tocou a campainha. Era Júlia, toda sem graça, com um embrulho na mão. Sem que houvesse tempo para qualquer pergunta, ela foi falando:

- Mariana, sabe aquele menino mau da outra rua que fica correndo atrás da gente?
Ele veio querendo brincar comigo e eu não deixei. Aí ele ficou bravo e estragou o brinquedo que você havia me emprestado.
Quando eu contei para a mamãe ela ficou preocupada e foi correndo comprar outro brinquedo igualzinho para você. Espero que você não fique com raiva de mim.
Não foi minha culpa.

- Não tem problema, disse Mariana, minha raiva ja secou.

E, tomando a sua coleguinha pela mão, levou-a para o quarto para contar história do vestido novo que havia sujado de barro.

Ana Bonadia




"Nossos atos tecem as asas de libertação ou as algemas de cativeiro, para a nossa vitória ou nossa perda. A ninguém devemos o destino, senão a nós próprios."
"Quando você faz as coisas comuns na vida de uma forma incomum, você vai chamar a atenção do mundo."
Que bonito ser diferente.Buena semana mis tourettes!






                                    
"O caminho da vida é muitas vezes  solitário para uma pessoa com síndrome de Tourette. Um sorriso ou um gesto amigável pode percorrer um longo caminho para ajudá-los a se sentir " normal" "



             

segunda-feira, 15 de julho de 2013

Os dois lados do esporte

                   Os dois lados do esporte

                           Foto:google




O esporte é um exercício e  pode ser diversão.

Através do esporte,  as pessoas , em especial crianças e adolescentes, aprendem a lidar com desafios e trabalham a integração.

Mas a prática de determinadas modalidades de esporte estão "destruindo" o espírito esportivo e a vontade de jogar e substituindo tudo isso pela necessidade de  ganhar a qualquer custo.

" Quando a competição e a vitória se tornam tão importantes, é perigoso ter talento, porque a vida fica desequilibrada. O excesso de competitividade pode levar a lesões cujas consequências se entendem por toda vida


Existem ainda crianças e adolescentes que não tem o mesmo talento, mas amam determinadas modalidades, e esse tipo de competição desequilibrada pode excluir esses jovens do esporte e até fazê-los desistir da prática.

O esporte deve ser atividade inclusiva.




Fonte: Criando meninos  Editora fundamento

sábado, 13 de julho de 2013

Estudos em ratos podem ajudar a desenvolver novos tratamentos para comportamentos compulsivos







Ao ativar um circuito cerebral que controla o comportamento compulsivo, neurocientistas do MIT demonstraram que eles podem bloquear um comportamento compulsivo em ratos - um resultado que poderia ajudar os pesquisadores a desenvolver novos tratamentos para doenças como o transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) e síndrome de Tourette.

Cerca de 1% dos adultos americanos sofrem de transtorno obsessivo-compulsivo, e os pacientes geralmente recebem ansiolíticos ou antidepressivos, terapia comportamental, ou uma combinação de terapia e medicação. Para aqueles que não respondem aos tratamentos, uma nova alternativa é a estimulação cerebral profunda, que fornece impulsos elétricos através de um marcapasso implantado no cérebro.

Para este estudo, a equipe do MIT usou optogenetics para controlar a atividade dos neurônios com a luz. Esta técnica ainda não está pronta  para uso em pacientes humanos, mas estudos como este podem ajudar os pesquisadores a identificar padrões de atividade do cérebro que sinalizam o início de comportamento compulsivo, o que lhes permite mais precisão o tempo da entrega de estimulação cerebral profunda.
 
"Você não tem que estimular o tempo todo. Você pode fazer isso de uma maneira muito sutil ", diz Ann Graybiel, um professor do instituto no MIT, membro do Instituto McGovern do MIT para Brain Research e autor de uma Ciência artigo descrevendo o estudo.

O autor principal do artigo é Eric Burguière, um ex-pós-doutorado no laboratório de Graybiel que está agora no Instituto do Cérebro e da Coluna em Paris. Outros autores são Patricia Monteiro, uma filial da pesquisa do Instituto McGovern, e Guoping Feng, o James W. e Patricia T. Poitras Professor de Ciências Cerebrais e Cognitivas e membro do Instituto McGovern.


                                              Controlar a compulsão


Em estudos anteriores, Graybiel centrou-se sobre a forma de quebrar hábitos normais, no trabalho atual, ela virou-se para um modelo de rato desenvolvido pelo Feng tentar bloquear um comportamento compulsivo. Os modelos de ratinhos falta de um gene em particular, conhecido como Sapap3, que codifica para uma proteína presente nas sinapses dos neurónios do corpo estriado - uma parte do cérebro relacionados com a dependência e problemas de comportamento repetitivo, bem como as funções normais, tais como a tomada de decisão , planejamento e resposta a recompensa.
Para este estudo, os pesquisadores treinaram ratos cujos Sapap3 gene foi nocauteado  compulsivamente em um momento específico, permitindo que os pesquisadores para tentar interromper a compulsão. Para fazer isso, eles usaram uma estratégia pavloviano condicionamento em que um evento neutro (um tom) é emparelhado com um estímulo que provoca o comportamento desejado - neste caso, uma gota de água no nariz do mouse, o que desencadeia o mous para noivo. Esta estratégia foi baseada no trabalho terapêutico com pacientes com TOC, que usa esse tipo de condicionamento.
Depois de várias centenas de ensaios, os ratos normais e knockout tornou-se condicionado , ao ouvir o tom, o que sempre ocorreu pouco mais de um segundo antes de a gota de água caiu. No entanto, depois de um certo ponto os seus comportamentos divergiram: Os camundongos normais começaram a esperar até pouco antes da gota de água caiu para começar a preparação. Este tipo de comportamento é conhecido como otimização, porque evita que os ratos de desperdiçar esforço desnecessário.
Essa otimização comportamento nunca apareceu nos camundongos knockout, que continuaram a noivo, assim que ouviu o tom, sugerindo que a sua capacidade de suprimir o comportamento compulsivo foi prejudicada.
Os pesquisadores suspeitavam que a comunicação não entre o estriado, que está relacionado aos hábitos, eo neocórtex, sede das funções superiores que podem substituir os comportamentos mais simples, pode ser o culpado por comportamento compulsivo dos ratos. Para testar essa ideia, eles usaram optogenetics, o que lhes permite controlar a atividade das células com luz por células de engenharia para expressar proteínas sensíveis à luz.
Quando os pesquisadores estimularam as células corticais sensíveis à luz que enviam mensagens para o estriado, ao mesmo tempo que o tom saiu, os camundongos knockout parou sua preparação compulsivo quase que totalmente, mas eles ainda podem noivo quando a gota d'água veio. Os pesquisadores sugerem que esta cura resultou de sinais enviados pelos neurônios corticais a um grupo muito pequeno de neurônios inibitórios no striatum, que silêncio a atividade das células do corpo estriado vizinhos e cortou o comportamento compulsivo.
"Com a ativação desta via, poderíamos provocar inibição de comportamento, que parece ser disfuncional em nossos animais", diz Burguière.
Os pesquisadores também testaram a intervenção optogenetic em ratos como eles preparado em suas gaiolas, sem sinais condicionado. Durante os períodos de estimulação luminosa de três minutos, os camundongos knockout preparado muito menos do que eles fizeram, sem a estimulação.
Scott Rauch, presidente e psiquiatra-chefe do Hospital McLean, em Belmont, Massachusetts, diz que o estudo do MIT "abre a porta para um universo de novas possibilidades através da identificação de um alvo celular e um circuito de intervenções futuras."
"Isso representa um grande salto para a frente, tanto em termos de delinear a base do cérebro de um comportamento compulsivo e patológico em oferecer possíveis caminhos para novas abordagens de tratamento", acrescenta Rauch, que não esteve envolvido no estudo.
Graybiel e Burguière estão agora a procurar marcadores de atividade cerebral que poderiam revelar quando um comportamento compulsivo está prestes a começar, para ajudar a orientar o desenvolvimento de tratamentos de estimulação profunda do cérebro de pacientes com TOC.

Notas sobre esta optogenetics e pesquisas OCD
A pesquisa foi financiada pela Iniciativa Simons em Autismo e Cérebro do MIT, o Instituto Nacional de Saúde Infantil e Desenvolvimento Humano, o Instituto Nacional de Saúde Mental, e da Iniciativa de Pesquisa em Autismo da Fundação Simons.


Fonte: http://neurosciencenews.com/optogenetics-control-ocd-psychology-187/   texto em inglês)
Tradução: google



 
 
"Todo pensamento positivo te impulsiona na direção certa."


Fonte: facebook

sexta-feira, 12 de julho de 2013

Nós somos um amontoado de cromossomos, células, órgãos, somos compostos por muitos, muitos, muitos itens, nós não somos iguais, todos temos nossas limitações

 
 
 
Excelente depoimento sobre ser diferente escrito de coração por  Allice Lopes.
 
 
 
 
 
 
Eu realmente não consigo entender o que se passa pela cabeça de alguém que tem a cara de pau de dizer que ter um filho com algum tipo de deficiência é um castigo divino.
 
 Eu não consigo entender como alguém usa o nome de Deus para proferir palavras tão venenosas, nojentas e vergonhosas, primeiro porque ter um filho com deficiência é apenas ter um filho diferente.

Nós somos um amontoado de cromossomos, células, órgãos, somos compostos por muitos, muitos, muitos itens, nós não somos iguais, todos temos nossas limitações.
 
 Castigo é ter que conviver com línguas venenosas, mentes distorcidas e corações cegos!

Todos nós precisamos de instrumentos facilitadores, porque não somos perfeitos, precisamos de rodas para cegarmos rápido, óculos para enxergarmos melhor, exercícios diários e alimentação adequada para nos mantermos fortes e saudáveis, então qual a diferença???
 
 Conviver com uma pessoa diferente da média é uma oportunidade de perceber mais clarame...nte que cada um tem seu tempo e suas maneiras, é perceber que há diversidade e que somos ricos, que nem tudo precisa ser feito em um ritmo frenético e padronizado, que nós não somos produtos como há muito querem nos fazer acreditar, é perceber a falta de preparo do nosso mundo, os deficientes somos nós, que não temos muitas vezes estrutura para receber quem é diferente.
 
Mas quem não é diferente? Quem nunca se sentiu deslocado?

Receber um novo ser é sempre uma oportunidade de reflexão, um modo de irradiar cuidado, e nesse caso de se tornar mais tolerante, com gente de pouco entendimento, que se acha tão incapaz de lidar com a diferença, gente tão despreparada, que vê no desprezo pelo outro uma forma de fugir desse medo.
 
Vá ao psicólogo, se trate, descubra que medo é esse, ignorância tem cura!

Boletim escolar

Lindo Texto:
 
 
 
Boletim escolar

 Era quarta-feira, 8:00 . Cheguei a tempo na escola do meu filho –“Não se esqueçam de vir à reunião de amanhã, é obrigatória”  Foi o que a professora tinha dito no  dia anterior.

-“Que é o que essa professora pensa! Acha que podemos dispor facilmente do tempo que ela diz? Se ela soubesse quanto era importante a reunião que eu tinha as 8:30!”  Dela dependia uma boa negociação e... tive que cancelá-la!

 Lá estávamos nós, mães e pais, e a professora começou a tempo, agradeceu nossa presença e começou a falar.
 
 Não lembro o que ela disse, minha mente estava pensando em como ia resolver esse negócio tão importante, já me imaginava comprando aquela televisão nova com o dinheiro.

-“João Rodrigues!” – escutei   longe.
 
 – “Não está o pai de João?” – diz a professora.

-“Sim, eu estou aqui” – contestei,  indo  receber o boletim escolar do meu filho.

 Voltei para o meu lugar e olhei
 
. –“Para isso foi que eu vim? Que é isso?” O boletim estava cheio de seis e setes. Guardei rapidamente, para que ninguém visse como tinha se saído meu filho.

 De volta pra casa ia aumentando ainda mais minha raiva, cada vez que pensava:
“Mas, se eu dou tudo pra ele, não tem faltando nada! Agora ele vai ver!” Cheguei, entrei a casa, fechei a porta de uma batida e gritei: - João!”

João estava no quintal, correu para abraçar-me. –“Papai!” – “Nada de papai!” o afastei de mim, tirei o meu cinturão e não lembro quantas vezes bati ao mesmo tempo em que falava o que pensava dele.
 
 – “Agora vai pro teu quarto!”

João foi chorando, sua face estava vermelha e a sua boca tremia.

 Minha esposa não falou nada, só mexeu a cabeça num gesto de negação e entrou na cozinha
.
Quando fui para cama, já mais tranquilo, minha esposa me entregou o boletim do João, que tinha ficado dentro do meu casaco, e diz:
- “Leia devagar e depois pense numa decisão...”

Bem no começo estava escrito: BOLETIM DO PAPAI.

Pelo tempo que teu pai dedica para uma conversa contigo antes de dormir: 6
Pelo tempo que teu pai dedica para brincar contigo: 6
Pelo tempo que teu pai dedica para te ajuda com as tarefas: 6
Pelo tempo que teu pai dedica par te levar de passeio com a família: 7
Pelo tempo que teu pai dedica para te ler um livro antes de dormir: 6
Pelo tempo que teu pai dedica para te abraçar e te beijar: 6
Pelo tempo que teu pai dedica para assistir televisão contigo: 7
Pelo tempo que teu pai dedica para escutar tuas dúvidas ou problemas: 6
Pelo tempo que teu pai dedica para te ensinar coisas: 7

Média: 6,22

As crianças tinham qualificado aos pais. O meu deu para mim 6 e 7 (sinceramente eu tinha merecido 5 ou menos) Me levantei e corri para o quarto dele, o abracei e chorei. Teria gostado voltar no tempo... mas isso não é possível. João abriu os olhos, ainda com os olhos inchados pelas lágrimas, sorriu, me abraçou e disse: - “Eu te amo papai!” Fechou os olhos e dormiu.
 

 Acordemos pais! Aprendamos a dar o valor certo a aquilo que é mais importante em relação aos nossos filhos, já que disso depende o sucesso ou fracasso na suas vidas.

 Já pensou qual seria a 'nota' que seu filho daria para você hoje?

Autor desconhecido.
Texto extraído de outro perfil.
Tradução: Natalia Díaz


 

Segundo pesquisadores, elevada incidência de transtornos é consequência da alta urbanização associada com privações sociais

Uma casinha, uma janela, um jardim...

Reportagem interessante:

 

 

São Paulo é a cidade com maior índice de perturbações mentais no mundo




Segundo pesquisadores, elevada incidência de transtornos é consequência da alta urbanização associada com privações sociais
 
Da Redação
São Paulo representou o Brasil no estudo (Foto: Andre Deak / Flickr)
 
 
O relatório São Paulo Megacity Mental Health Surve mostrou que a região metropolitana de São Paulo possui a maior incidência de perturbações mentais no mundo.
 
 O estudo feito pela OMS (Organização Mundial de Saúde) revela que 29,6% dos paulistanos, e moradores da região metropolitana, sofrem de algum tipo de perturbação mental. O levantamento pesquisou 24 grandes cidades em diferentes países.
 
Entre os problemas mais comuns apontados no estudo estão a ansiedade, mudanças comportamentais e abuso de substâncias químicas. Dentre eles, a ansiedade é o mais comum, afetando 19,9% das 5.037 pessoas pesquisadas.
 
Depois de São Paulo, cidade que representa o Brasil no estudo, os EUA aparece em segundo lugar, com aproximadamente 25% de incidência de perturbações mentais. A cidade norte-americana utilizada no levantamento da OMS não foi revelada.
 
Além de ser a cidade com maior incidência de perturbações mentais, São Paulo também aparece na liderança do ranking de casos graves, com 10% da população afetada. Neste ponto, a capital paulista também é seguida pelos EUA, que possui uma incidência de casos graves de 5,7%
 
De acordo com os pesquisadores responsáveis pelo estudo, a alta incidência de perturbações mentais é causada pela alta urbanização associada com privações sociais.
 
 Segundo eles, os grupos mais vulneráveis são homens migrantes e mulheres que residem em regiões de alta vulnerabilidade social.
 
Em São Paulo, a pesquisa da OMS foi financiada pela Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo), sob a coordenação da Profa. Laura Helena Andrade, professora do Departamento e Instituto de Psiquiatria da Faculdade de Medicina da USP, e da Profa. Maria Carmen Viana, professora do Departamento de Medicina Social da Universidade Federal do Espírito Santo.
 
Fonte:http://revistaforum.com.br/spressosp/2013/07/sao-paulo-e-a-cidade-com-maior-indice-de-perturbacoes-mentais-no-mundo/

Texto lindo: A mãe – o autismo do outro lado da porta

Vi esse texto no blog poder dos pais e me encantei, acho que nós pais , que amamos incondicionalmente, conseguimos sentir o que Márcia sentiu, podemos ao menos imaginar e como o próprio texto fala: -... é bem difícil de levar. Mas você não pode parar, na fé, na força e no sorriso do teu filho…




A mãe – o autismo do outro lado da porta



-“Boa tarde, Márcia! Oi João Pedro, vamos lá? Hoje a tia vai fazer uma brincadeira super legal!”

A porta é fechada. A sessão do Pedro com a T.O. começa.

 Márcia é a mãe do autista na recepção da clínica, Pedro é a criança autista dentro da sala.

Dentro do consultório a terapeuta trabalha com o Pedro. Os jogos, os desafios, muita coisa a aprender. Esse é o autismo lá dentro.

Do outro lado da porta a Márcia abre a revista Caras e passa as páginas sem ler um parágrafo sequer.  Seu pensamento está dentro da sala. Seu pensamento está no futuro incerto do Pedro. Esse é o autismo do outro lado da porta. Esse é o autismo sem atendimento.

Quantas vezes ali do outro lado da porta a Márcia chorou? Quantas vezes ela pensou: como vou pagar a terapia deste mês? Será que meus outros filhos já fizeram o dever de casa hoje? Será que o Pedro algum dia fará um dever de casa? Será que o Pedro vai dormir hoje à noite? Se ele dormisse… seria bom ter esse tempo com meu marido.

Mas o dia seguinte vem e as forças da Márcia se renovam no sorriso do Pedro. Essa é a sua terapia…vê-lo sorrir!

Márcia precisa ser forte, ela sabe. A sociedade não perdoa as birras do Pedro. O marido não perdoa a bagunça da casa. A vizinha de baixo não perdoa o barulho das passadas firmes do Pedro no meio da madrugada. A sogra não perdoa porque os “genes defeituosos” não vieram da família dela.  A amiga de infância da Márcia não perdoa porque a Márcia precisa sempre desligar o telefone quando a conversa está ficando boa.

 MÁRCIA, A IMPERDOÁVEL!

Tem Márcia que chora, tem Márcia que ri pra não chorar.

Tem Márcia que ama o Pedro, tem Márcia que ama a Gabriela, tem Márcia que ama o Lucas, tem Márcia que ama a Stella.

Tem Márcia pra tudo. Tem Márcia pra dieta, tem Márcia pra Sonrise. Tem Márcia no workshop da ABA, tem Márcia no protesto da Esplanada.

Tem Márcia que tem um Pedro, mas não foi ela quem o pariu. Tem Márcia que ninguém sabe, ninguém viu!

Tem Márcia com o filho encarcerado, tem Márcia com o filho incluído. Tem Márcia que o filho está num ambiente escolar fingido. Finge que aceita, finge que inclui, finge que aplica. E a Márcia não suporta mais fingir que acredita.

Tem Pedro de tudo quanto é jeito, Pedro grave, Pedro leve. Pedro que dança, Pedro que representa. Tem Pedro que poderia aprender, mas ele não senta.

Márcia que largou a carreira profissional. Márcia que trabalha com a cabeça lá no Pedro!

Tem mil realidades da Márcia. Tem mil realidades do Pedro.
Márcia é você, Márcia sou eu.

Que precisa da manicure e da massagem que te cure. Que precisa desabafar e se cuidar. Márcias que precisam de condições pra trabalhar.

Márcia é missão que não acaba. Márcia trava a batalha diária e a vence todos os dias, pois todo dia é dia de vencer. Pedro é a criança diferente. Pedro é muito além da gente. Pedro é muita areia pro caminhãozinho dessa sociedade. Pedro é arretado, Pedro é barbaridade!

Pedro não precisa de pena. Pedro precisa da ciência a seu favor. Pedro não precisa ser contido e sim que encontrem a origem de sua dor.

Levanta a cabeça Márcia, mesmo que ninguém venha a te cuidar.

Acorda Márcia… acorda que a irmandade é azul e tem quem queira te abraçar.

O autismo do lado de cá da porta é bem difícil de levar. Mas você não pode parar, na fé, na força e no sorriso do teu Pedro…

Sorria Márcia, sorria!

(Essa é uma história “fictícia”, qualquer semelhança entre nomes e fatos terá sido mera coincidência!) 

Imagem


Fonhttp://poderdospais.wordpress.com

Profissional qualificado

" Grande parte das pessoas enfrenta, em algum momento da vida, transtornos de saúde mental que podem ser tratados _ É o caso da depressão e do estresse; mas a falta de informação e o preconceito ainda fazem com que adultos e crianças sofram sozinhos em vez de procurar um profissional qualificado."

                Fonte: Revista mentecérebro

Psicoterapia Interpessoal

  O que é psicoterapia interpessoal (PIP) ?


A psicoterapia considera os transtornos  psíquicos expressão de padrões de comunicação e relacionamento problemáticos.


A terapia se concentra nos conflitos interpessoais do presente que estejam associados à patologia atual.

Conversas de apoio servem como condição de controle para estudos que comparam terapias.

Oferecem ao paciente a possibilidade de falar regularmente sobre seus problemas.


Fonte: Revista mentecérebro n.36

quinta-feira, 11 de julho de 2013

Amamos tanto que temos medo que se machuquem. Mas corremos o risco de sermos superprotetores.


" Teoricamente entendi tudo"



È natural querermos proteger nossos filhos.

 Amamos tanto que temos medo que se machuquem. Mas corremos o risco de sermos superprotetores.

 Então , como devemos agir  quando nossos filhos estão em conflito ou sofrendo algum tipo de frustação?

Bem, a função dos pais é educar, ensinar , mostrar alguns caminhos para lidar com conflitos  e frustações. Nós,  pais,  sentimos uma felicidade imensa em cuidar de nossos filhos e em escutá-los , mas também sentimos dor quando nossos filhos estão angustiados ou confusos.  E saber lidar com esse imenso amor sem superproteger é um processo mágico que tento aprender a cada dia .

Sim, como adulta sei que as dificuldades fazem parte da vida, que coisas inesperadas acontecem e que nossos filhos devem ser preparados para lidar com seus próprios problemas, devem aprender a ter responsabilidade e assim adquirirem confiança. Assim nossos filhos podem aprender a lidar com a dor e o desapontamento.

Teoricamente , entendi tudo.

O Prof. Dr. Ivan Roberto escreveu para a revista Brasil Cristão , um texto maravilhoso, que me abriu os olhos para o meio termo , o espaço entre o proteger e o superproteger, ele fala  que é necessário termos Lucidez.

"Lúcido é aquele que sente prazer em cuidar um do outro, mesmo quando "perde' seu tempo; que consegue escutar e angustiar-se  com a dor alheia; que suporta sua própria raiva e medo; que consegue ser suporte da raiva e do medo do outro; que, mesmo temendo perder a pessoa amada, não desiste de amar e de se doar..." E ainda completa que devemos ser afetivos , cuidando e oferecendo nosso tempo, nosso carinho e nossa paciência , nosso autocontrole diante da teimosia do filho ou do descontrole."

Assim estaremos  ensinando nossos filhos" a dirigir pelos caminhos tortuosos da vida " sem sermos superprotetores.

Continuo treinando!!!

DT

terça-feira, 9 de julho de 2013

   Não confunda Depressão com Tristeza




               " Depressão não é tristeza. É uma doença que precisa de tratamento."


 Qual a diferença entre tristeza e depressão? 

"Tristeza é um fenômeno normal que faz parte da vida psicológica de todos nós. Depressão é um estado patológico. Existem diferenças bem demarcadas entre uma e outra. A tristeza tem duração limitada, enquanto a depressão costuma afetar a pessoa por mais de 15 dias. Podemos estar tristes porque alguma coisa negativa aconteceu em nossas vidas, mas isso não nos impede de reagir com alegria se algum estímulo agradável surgir. Além disso, a depressão provoca sintomas como desânimo e falta de interesse por qualquer atividade. É um transtorno que pode vir acompanhado ou não do sentimento de tristeza e prejudica o funcionamento psicológico, social e de trabalho"  (Ricardo Moreno é médico psiquiatra e professor do Instituto de Psiquiatria da Universidade de São Paulo)

fonte: http://drauziovarella.com.br

Quem também apostou na rede para trocar conhecimento e experiência sobre Tourette foi a contabilista Daniela Torres, 41 anos, mãe de Leandro, um adolescente de 14 anos, portador da síndrome.

Maravilhosa reportagem no jornal O Estado do Maranhão:
 
 
 
Síndrome de Tourette: mais do que tiques nervosos
Distúrbio neuropsiquiátrico caracterizado por tiques motores e vocais ainda é pouco conhecido, o que dificulta diagnóstico.

Natália Raposo
Especial para O Estado
16/06/2013
...
Para quem sofre da Síndrome de Tourette, o "tique-tique nervoso" é muito mais que um hit de sucesso dos anos 1980. Trata-se de um distúrbio neuropsiquiátrico caracterizado por múltiplos tiques motores e vocais que se manifestam de formas e intensidades diferentes em cada momento da vida do portador da doença. A síndrome também se manifesta de formas distintas em cada um; diz-se que nenhum portador de Tourette faz tiques exatamente iguais. Além disso, os portadores também são acometidos, quase sempre, de transtorno obsessivo compulsivo (TOC) e transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH).

A psiquiatra Ana Hounie, supervisora do ambulatório de TOC da Unidade de Psiquiatria da Infância e Adolescência (UPIA- UNIFESP), explica que a síndrome aparece, em geral, na infância, por volta dos 7 anos, e que é raro que a doença apareça em crianças muito pequenas (2 ou 3 anos) ou em adultos.

A doença não tem cura e ainda não existe no mercado um medicamento que tenha sido desenvolvido especificamente para a Síndrome de Tourette, de modo que boa parte dos pacientes é tratada à base de antipsicóticos e antidepressivos, geralmente combinados com terapia cognitivo-comportamental. Entretanto, nem todos os portadores reagem da mesma forma ao tratamento. A psiquiatra Ana Hounie explica que a busca por um remédio que controle os tiques pode ser longa. "Depende do acesso a bons médicos, de um diagnóstico preciso e da gravidade da doença. Pode levar de um mês a vários anos", explica.

O designer gráfico Fred Pinheiro, 42 anos, sabe o que é conviver com a Tourette. Seu filho, Derick, 10 anos, foi diagnosticado com a síndrome há um ano, mas já manifestava os tiques há quatro. "O primeiro tique que antecedeu o diagnóstico foi um movimento de jogar os cabelos para o lado, mexendo a cabeça; seis meses depois, apareceram outros tiques motores e os vocais demoraram mais um ano para surgir. Atualmente, os tiques envolvem os vocais e os motores, como bater o pé forte no chão, coprolalia (palavras obscenas e palavrões) e gritos que vêm e passam", descreve.

A Tourette também é uma nova realidade na vida da técnica em administração Edileuza Araújo, 47 anos, mãe de Eric, de 11 anos, diagnosticado há 10 meses. "A pediatra sempre me tranquilizava dizendo que ele poderia estar querendo chamar atenção, mas não existia motivo para ele querer chamar atenção. Há 10 meses vivo a Tourette, procuro ser a mais verdadeira possível com meu filho para que ele próprio encare a vida de forma natural", comenta.

Discriminação - Por ser uma doença ainda muito desconhecida, não é raro os portadores passarem por situações difíceis de preconceito e discriminação, ocasiões que não abalam Fred Pinheiro. "Não considero constrangedor para mim e para o meu filho, mas sim para aqueles que ficam incomodados com os tiques dele. Eles é que devem ficar constrangidos por serem tão ignorantes", enfatiza.

Edileuza Araújo também vivencia situações difíceis no dia a dia com a Tourette. "Acredite, já sugeriram até exorcizar meu filho. Estamos vivendo um momento muito delicado no colégio, os colegas se afastaram dele por puro preconceito. Mas estou fazendo um trabalho de boca a boca com as mães, o colégio abraçou a causa e já estou percebendo mudança na relação com os colegas", relata.

Apoio e divulgação - “Acho que o meu exemplo pode ajudar outros portadores da Síndrome de Tourette (e também de outras doenças) que sofrem preconceito em decorrência disso". É o que afirma o escritor e jornalista Giba Carvalheira, portador da Síndrome de Tourette e autor do livro autobiográfico A Maldição de Tourette. Na obra, o autor se desnuda, com coragem e liberdade, narrando os pormenores de sua vida com a síndrome que o acompanha desde os 4 anos e que o levou ao isolamento social, culminando com um mergulho no mundo das drogas e do álcool.

Ele faz uma crítica à quase ausência de literatura sobre Tourette em língua portuguesa, o que dificulta que os portadores da doença tenham acesso à informação que publicações sobre o tema podem oferecer.

Rede ajuda a divulgar distúrbio

O escritor Giba Carvalheira também criou uma página no Facebook (facebook.com/amaldicaodetourette), na qual posta diariamente informações sobre Tourette e estabelece um contato mais próximo com outros portadores, pais e mães. "A página tem uma coisa muito boa: os compartilhamentos das postagens permitem que informações sobre a Tourette cheguem a lugares e pessoas muito distantes. E só a multiplicação de informações pode acabar com o preconceito contra a doença", afirma.

Quem também apostou na rede para trocar conhecimento e experiência sobre Tourette foi a contabilista Daniela Torres, 41 anos, mãe de Leandro, um adolescente de 14 anos, portador da síndrome.

Ela criou o blog Nossas Vidas com Tourette (vidacomtourette.blogspot.com) e o grupo Síndrome de Tourette, TOC e TDAH, no Facebook. "Eu sentia a necessidade de trocar informações, precisava conversar com outros pais, com pessoas que tivessem a síndrome; queria partilhar as experiências boas e ruins e aprender com essa troca. E queria que as pessoas que recebessem o diagnóstico se sentissem amparadas e pudessem dividir o medo do desconhecido", explica.

Os primeiros tiques de Leandro apareceram aos 4 anos de idade e ele chegou a ser tratado para Coreia de Sydenham (manifestação clínica da febre reumática) até descobrirem que se tratava de Tourette. Atualmente, os tiques estão controlados e o garoto é acompanhado por uma equipe multidisciplinar, mas nem sempre foi assim.

Daniela Torres conta que sua primeira reação ao receber o diagnóstico do filho foi de negação. "Meu sentimento foi de medo: não quis ler sobre a síndrome, não comprei livros, não consultei a internet, apenas tentava me acostumar com os medicamentos que meu filho ia tomar e com seus movimentos", relembra.
 
Fonte: A maldição de Tourette Página do facebook

Filme: VICENT WILL MEER




Eu tive uma maravilhosa surpresa num voo , cem filmes a escolher , e para minha surpresa este filme: Vicent Will Meer
O filme é sobre um  jovem que sofria de síndrome de Tourette, foge de uma instituição com outros dois moradores  (um com TOC  e outro com anorexia) para  viajar à  Itália e  cumprir o último desejo de sua mãe.

Mais um filme  para divulgarmos a síndrome!!!!!